quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Os benefícios da autoconfiança para sua carreira

Ter confiança em si mesma é fundamental para trilhar uma carreira de sucesso. Acreditar em seu talento, potencializa a capacidade de ir além, superando obstáculos e desafios apresentados no dia a dia.

A pessoa autoconfiante reflete uma imagem assertiva e de competência, pois se mostra orientada para o sucesso e para resultados, características importantes e valorizadas no mercado de trabalho. O efeito deste comportamento afeta de forma positiva seu estado psicológico, aumentando ainda mais a autoestima e motivação.

A autoconfiança proporciona o desenvolvimento de uma personalidade segura pois desperta emoções facilitadoras de ações que trazem benefícios e contribuem significativamente para  a carreira profissional. Quando se confia no próprio poder de realização para desenvolver determinado projeto, ou atingir uma meta estabelecida, enviamos mensagens ao nosso cérebro de que somos capazes, elevando, assim, as chances de êxito para o que foi inicialmente proposto.

Todas as pessoas podem aperfeiçoar esta habilidade, pois a autoconfiança está diretamente ligada ao estado psicológico, à experiências de vida e histórias pessoais. Para isso é necessário buscar o autoconhecimento, sendo  possível, desta forma, identificar fatores que reduzem ou aumentam a sua confiança, e a partir desta análise saber quais são os pontos-chaves a serem trabalhados.
O primeiro passo é identificar e minimizar condutas que interferem negativamente em seus pensamentos e ações, logo em seguida se faz necessário o reconhecimento de atitudes que impactam positivamente a capacidade de acreditar em si mesma, sendo importante neste momento que os comportamentos que trazem maior vantagem sejam reforçados. Agindo desta forma, fica mais fácil direcionar ações em beneficio próprio que resultam em satisfação e valorização pessoal.

Benefícios da autoconfiança para a sua carreira:

Pessoas autoconfiantes são mais determinadas
Elas tendem a estabelecer metas desafiadoras e persegui-las com determinação, desenvolvendo, assim, ainda mais seu potencial.

A autoconfiança aumenta o desempenho
De todos os benefícios que a autoconfiança pode trazer, o desempenho é o que tem maior impacto pois é através desta relação que os resultados positivos são obtidos. 
Desenvolva sua autoconfiança, esteja convencida de que pode alcançar suas metas, busque meios e trabalhe para que sempre o melhor aconteça.

A autoconfiança desenvolve uma visão positiva das situações
Quando você se sente confiante, tem maior chances de ficar calma em situações de pressão, transmitindo sentimentos positivos para si mesma e para as outras pessoas.

Ser confiante aumenta o poder de concentração

Confiar em si mesma, permite que sua mente fique livre para se concentrar naquilo que está fazendo, afastando assim preocupações desnecessárias.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ansiedade: Saiba como controlar

A ansiedade é um mal que acompanha gerações há anos. A sensação de desconforto não chega a ser classificada como uma doença, mas sim como um sintoma preocupante que pode culminar em uma série de inconvenientes relacionados à saúde e à vida pessoal. O mal estar é provocado, basicamente, pela insegurança em relação a situações que só vão acontecer no futuro. "Pessoas ansiosas vivem em alerta e sofrem por algo que pode ou não acontecer", define o psicólogo Thiago Sampaio. 

Intimamente ligada ao medo - e confundida com ele -, a ansiedade é acionada pelo corpo, especificamente por uma área do cérebro que percebe algum tipo de ameaça ou perigo e, a partir daí, o mecanismo de defesa passa a funcionar. "A principal diferença entre medo e ansiedade é que o primeiro surge em situações de risco imediato, já a segunda não altera a racionalidade e está voltada para o que não aconteceu", explica o profissional. 
O sentimento dispara um estado de alerta sensível, quase um radar daquilo que pode ou não afetar a vida. É por isso que uma pessoa ansiosa vive em sobressalto, esperando que algo aconteça. O sentimento é altamente influenciado pela maneira que pensamos. E é neste detalhe que mora o perigo de o transtorno ganhar uma dimensão poderosa para detonar a sua autoestima. "Os sentimentos negativos são como um ímã para a ansiedade e consequentemente para o sofrimento", diz Sampaio. 

Identifique a raiz do problema 
Os pensamentos negativos e catastróficos podem ser desencadeados por traumas e por insegurança, ambos relacionados também à baixa autoestima. "As pessoas não são ansiosas porque querem. É automático pensar em problemas quando já se passou por situações de medo", pondera o psicólogo. A preocupação exagerada com um futuro que ainda não aconteceu é uma clara demonstração de insegurança.  
O excesso de pensamentos ruins inevitavelmente gera um ciclo vicioso que tende a esmagar a autoestima do indivíduo. "A ansiedade é um combustível que alimenta a baixa autoestima. Nem sempre ela é negativa, claro, mas uma pessoa que sofre por antecipação está claramente se sentindo em desvantagem diante de uma situação", exemplifica o profissional.

A falta de segurança pode prejudicar ainda a vida pessoal e profissional. Uma pessoa insegura diante de um chefe certamente não será valorizada no trabalho, com isso as frustrações aparecem e ela passa a acreditar que não é boa o suficiente para desempenhar algumas funções. O mesmo, diz o psicólogo, pode acontecer em um relacionamento, quando um dos parceiros trai e o outro descobre. Em casos assim, o trauma pode ser grande e reduzir a autoestima e o amor próprio a níveis baixíssimos.
Como combater o mal
O excesso de informação dos dias atuais levam a humanidade a comparar tudo e todos. "Se somos expostos a corpos esculturais, a vidas glamurosas, rapidamente comparamos com o que somos e o que temos. Em 99% das situações, os indivíduos sentem que estão abaixo, o que causa um sentimento natural de inferioridade", contextualiza. 

De acordo com Sampaio, brecar as comparações é quase impossível, pois somos guiados por um impulso quase incontrolável. No entanto, ele recomenda que ponderar e reconhecer suas qualidades e talvez até a desigualdade da comparação é uma alternativa para não esmigalhar o amor próprio e manter a autoestima.
Outra dica do profissional é tentar manter a racionalidade e afastar os pensamentos catastróficos. "Acreditar em si é tão fundamental quanto manter um raciocínio lógico diante de qualquer situação da vida", diz. Em casos extremos de ansiedade, que podem se revelar em crises de falta de ar, taquicardia e outros inconvenientes, é necessário procurar ajuda médica ou fazer um tratamento terapêutico com psicólogos. 

Ser confiante e racional diante das situações rotineiras garante também o bem-estar e, com isso, menos complexos e inseguranças. "Elevar a autoestima é básico para minimizar o comportamento ansioso", finaliza. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Moral e Ética: Dois conceitos de uma mesma realidade

A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.
Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só portradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática.  Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-se que a Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.