quarta-feira, 23 de abril de 2014

A inteligência na prática

Até mais ou menos 30 anos atrás o conceito de inteligência tinha muito a ver com QI, o Quociente de Inteligência. Era considerada inteligente a pessoa rápida de raciocínio, que aprendia sem estudar, que fazia cálculos complicados de cabeça, que lia com muita rapidez e nunca mais esquecia. Depois de décadas de pesquisas o conceito sobre inteligência foi muito ampliado.

Segundo o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, também é inteligente a pessoa com Quociente de Inteligência Emocional elevado. “São aquelas pessoas que têm jogo de cintura, que conseguem falar e ouvir equilibradamente, têm habilidade de se colocar no lugar do outro, posicionam-se onde rendem mais e, principalmente, sabem reconhecer seus erros e consertá-los.”

O que é mais importante, ter um QI alto ou ter jogo de cintura? “Pessoas com altos QIs costumam ser pouco flexíveis, e têm problemas sérios na vida profissional, pois se adaptam a poucos tipos de emprego. Pessoas com alta inteligência emocional conhecem os próprios limites, inclusive os intelectuais, mas usam ao máximo os talentos que têm, e por isso normalmente são muito mais bem sucedidas que alguém que tenha apenas um alto QI”.

Mais do que decorar informações e ter raciocínio rápido, na prática, ser inteligente é também usar ao máximo aquilo que você tem de melhor.

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