quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sustentabilidade

Como todos sabem a Sustentabilidade é o termo usado para o ato em que o ser humano visa suprir as necessidades atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações. Em outras palavras, é o ato de usufruir do que temos agora, mas economizando para nossos futuros filhos, netos e bisnetos.

A Sustentabilidade se aplica principalmente ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente. De que forma? Usando os recursos naturais de forma o mais inteligente possível para que estes se mantenham no futuro. Além de ser uma forma de garantir em longo prazo um planeta com boas condições de vida, este por sua vez alonga o desenvolvimento humano e também o de outras espécies.
Na administração, as práticas de sustentabilidade são muito comuns hoje em dia, com o considerável aumento da parcela da população que se preocupa com o meio ambiente. O aumento dessa preocupação traz à torna um novo grupo de consumidores em potencial, e é este grupo que as empresas visam atingir. Porém, por ser um tema altamente amplo e muito falado, o conceito e a ideia de sustentabilidade vêm atingindo todos os tipos de públicos e mudando conceitos, o que é positivo se pararmos para analisar as estatísticas da quantidade de pessoas que se importavam há 30 anos e as que se importam agora.
Gestão sustentável nas empresas

Não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e a gestão para a sustentabilidade.
A gestão ambiental surgiu da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o meio ambiente. 

Segundo o Sebrae, os negócios são estabelecidos com alguns propósitos definidos, mas fundamentalmente visam ao lucro. E é saudável que tenham bons lucros. Neste sentido, não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e uma gestão ambiental adequada. Muito pelo contrário. O que tem sido observado é que as empresas que cuidam de seus passivos ambientais e têm práticas de gestão sustentável têm seus custos reduzidos porque:

- Consomem menos água, pelo uso racional;
- Consomem menos energia, pela redução do desperdício;
- Utilizam menos matéria-prima, pela racionalização do seu uso;
- Geram menos sobras e resíduos, pela adequação do uso de insumos;
- Reutilizam, reciclam ou vendem resíduos, quando possível;
- Gastam menos com controle de poluição.

Ao reduzir seus custos, as empresas elevam sua competitividade, pois podem cobrar preços menores. Além disso, conquistam novos consumidores pela demonstração de responsabilidade social, já que hoje o consumidor, cada vez mais consciente e bem informado a respeito dos efeitos ambientais e processos produtivos ecologicamente saudáveis, está disposto a pagar mais caro por marcas associadas a uma atitude positiva em relação à proteção do meio ambiente. É comum pensar que as indústrias, inclusive as agroindústrias, são as grandes poluidoras do meio ambiente, porque lidam com recursos naturais, consomem muita água e energia, emitem poeiras e gases tóxicos, e geram efluentes e resíduos sólidos de difícil tratamento. Mas, na realidade, qualquer atividade humana está intimamente envolvida com aspectos ambientais importantes.


Os setores de comércio e serviços têm grande responsabilidade ambiental, pois são consumidores, vendedores e repassadores de produtos industrializados. Podem desenvolver, por exemplo, programas especiais de conservação de energia e água, de reutilização de embalagens, de reciclagem de papel ou de qualificação de consumo para produtos ambientalmente mais saudáveis, visando a melhorar seu desempenho ambiental. Além disso, comércio e serviços são grandes empregadores de mão de obra qualificada. 

Esta conscientização é muito importante para o aperfeiçoamento de processos produtivos e o desenvolvimento da consciência ambiental de produtores e consumidores. A adoção de sistema de gestão sustentável é, normalmente, um processo voluntário. Ao optar pela sua implantação, porém, as empresas não devem buscar apenas os benefícios financeiros (economia de matéria-prima, eficiência na produção e marketing). Devem estimar também os riscos de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais (acidentes, descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva).

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